Cuidado com os maus exemplos ...
Catso,
na última aula sobre bancos de dados orientados a objetos, apareceu o maldito exemplo de Empregado que herda de PEssoa e Funcionario herda de Pessoa ... e essas coisas mais ...
até quando haverá essa crença de que uma instância de Pessoa sempre será relacionada apenas a Empregado, ou apenas a Aluno ... e essas coisas mais ...
A minha crítica neste ponto se refere ao fato de, conforme uma pessoa nasce (é instanciada) no mundo, ela apenas desempenha novos papéis, não excluindo suas capacidades anteriores.
O que deve ser feito é associar estes papéis às pessoas. Eu apenas critiquei que o exemplo estava errado, mas o professor disase que naquele caso não interessava a modelagem. Então, as pessoas ainda acreditarão que aquilo continuasendo errado, pois há alguns alunos universitários que apenas usam o que vêm, e não o que aprendem ... putz, tô perdendo o foco da minha discussão.
Enfim, uma Pessoa nasceu. Após 3 anos, ela adquiriu o Papel de Aluno em uma InstituicaoDeEnsino, incluindo um GrauDeEscolaridade em seu histórico. Com o passar do tempo, esta pessoa adquiriu novos conhecimento, novos graus de escoplaridades, em novas instituições, até que resolveu desempenhar o papel de professor na mesma InstituicaoDeEnsino que realizou sua graduação na área de Ciências da Computação. Mas, ao mesmo tempo, esta pessoa resolveu estudar Filosofia,0 na mesma instituição.
Seguindo o modelo de que Pessoa deve se estender por Aluno, Professor e tal... quantas instâncias desta pessoa haveriam no mundo? Uma para cada papel? Então não seria a mesma pessoa. Seriam instâncias distintas.
Pense nisso, sempre atento aos exemplos mau explorados.
2 Comments:
Por um furo em meu currícuo, estou fazendo uma disciplina primária sobre Orientação a Objetos ...
E o que eles ensinam para "nossas crianças"? Professor e Aluno estendem Pessoa!!
E não adianta questionar o modelo, pois a resposta será a mesma: "Não estamos aqui para avaliar o modelo, mas sim o conhecimento sobre herança." Certo, daí a pessoa se forma, vai para a empresa fazer um monte de besteira. E, enquanto não há uma avaliação de código consistente, esses programadores copiarão e colarão códigos de uma classe para outra, reduzirão a produtividade a 20% da capacidade de produção por replicarem código igual em toda a aplicação, não questionarão avanços, mas sim picuinhas: "Mas, por que Cliente não estende Pessoa Não é mais fácil"?!
Um dia muda ... se não mudarem, haverão os que aprenderam de um modo diferente ... O paradoxo: E estes que aprenderam "certo" não quiserem enxergar outros caminhos?! Será que eu sou um destes? Estou ficando confuso ...
nada sabemos ... ou pouco.
o meu português errado ...
"mal exemplo"
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